sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais uma da ATCO

Eu nao tenho nada contra estudantes, muito pelo contrario. Mas hoje, sexta-feira, dia 21 de novembro de 2008 a Faculdade Estacio de Sa chegou ao apice do muquiranismo.

Na aula de ATCO, dada neste exato momento em que escrevo o post, quem esta nos orientando na "oficina de edicao de video nao linear" e' um aluno da publicidade.

O cara realmente manja muito, um fenomeno, mas tirar um estudante de sala de aula, sendo que o mesmo nao tera nenhum, eu disse NENHUM, beneficio financeiro, para nos ensinar durante uma manha a mexer no MAC sobre edicao de video e Picaretagem barata (com redundancia).

A aula esta sendo dada por um profissional, acredito eu, mas ao saber que ele tambem e' um dos financiadores do churrasquinho de final de semana do Ary ai' ja e' demais.

A gente nao quer falar mal da faculdade, mas nao da!
Todo dia tem pauta nova.
Sacana diario?
Humm....

Ps: a falta de acentos e' momentanea. Quando eu chegar no windows eu arrumo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Saudade

Saudade

Ah, que saudade que eu sinto dos meus amigos. Eu sei que essa correria de trabalho, aula, família, filho nos faz abrir mãos dos amigos. Mas eles me entendem, eu sei disso.

A gente, sempre que pode, se encontra. Eu nem falo muito, apenas observo o que eles têm a dizer. O que lamento, e muito, é que nem sempre posso encontrá-los na Estácio.

Marcamos as conversas na biblioteca da Faculdade, é mais silencioso, já que não fazemos grandes barulhos. Lamento que meus brothers estão aparecendo cada vez menos, alguns nunca cheguei a encontrar ali. É uma pena que meus companheiros desde a infância não possam rever este nobre e pobre amigo. Alguns cheguei a crescer junto, mesmo eu sendo sempre o mais novo. Talvez alguns deles eu só possa encontrar no Rio de Janeiro, veja só. A saudade não mata, mas tortura e até emburrece.

Boa parte deles fui apresentado durante o meu período acadêmico, que ainda não terminou. Tem um que foi quase uma paixão, de forma amigável, sem sacanagem, platônica. Ele me ensinou muito sobre a vida e como enxergar situações na nossa profissão.

Walter Benjamin, Mário Quintana, Monteiro Lobato, Armando Nogueira (quase in memoriam), Chico Buarque, José Saramago, Millôr Fernandes, Ruy Castro, Rachel de Queiroz, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Nelson Rodrigues, Castro Alves, Érico Veríssimo, Roberto Drummond, Ariano Suassuna são alguns dos meus amigos, nem todos íntimos, que não encontro por aqui.

É triste, já que há um sentimento muito puro e verdadeiro entre nós. O Benjamin mesmo, uma pessoa fantástica, a frente do seu tempo, um grande conselheiro. Quem me apresentou ele foi uma professora esteticamente, e intelectualmente, bonita e um professor pra lá de mAssa.

E nas horas em que a conversa com eles é necessária? Como fazer? Muito procurei eles na literatura brasileira apenas para relaxar, ver o que eles tinham a dizer e eu queria ver, ler, ouvir, mas não deu. Até um ex-desafeto meu, que mais tarde nos tornaríamos bons amigos, encontro pouco na biblioteca, o seo Machado de Assis. Sabe tudo das palavras, confunde explicando, mas eu só encontrei ele duas vezes por aqui.

E se eu quiser saber como estava Budapeste em 1984?

Saudade de voces...

Jorge Jr.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

DEPOIS DO PRIMEIRO, VEM O SEGUNDO

(dedicado ao Felipe Massa)


A gente Capenga (In memoriam) mas não cai. A repercussão do primeiro $Ácana foi muito boa, inclusive quem a gente menos esperava elogiou. As reclamações e sugestões chegaram ao nosso e-mail, e podem ser lidas nesta edição. Respondendo a um questionamento antes feito, a periodicidade do $Ácana é quase mensal, sem prazo certo, quase diário às vezes, já que a instituição nos pauta de uma forma que chega a sobrecarregar a nossa redação.Os estagiários já não dão conta de fazer café e servir água aos seus superiores. Tem dias que nem uma massagem relaxante, com finalização especial, eu recebo.

A causa do $Ácana é sua, não só nossa. A sua ajuda é muito importante para que todos saibam o que REALMENTE acontece no Campus São José da Faculdade que mais cresce no Brasil, quase uma Rede TV.

O fato da maioria dos alunos ser do Partido Comodista é o que nos move. Não queremos ninguém no nosso partido, até porque não fundamos um, mas os seus direitos devem ser respeitados tanto quanto ao que somos obrigados a respeitar. Nenhum aluno fuma em sala, portanto eles não têm o direito de cobrar uma carteira de cigarro por mês em forma de taxa.

Jorge Jr.

Resquícios da ditadura

Computadores vigiados. Janelas dos laboratórios com películas. Quadradinhos de vidro nas portas das salas de aula. Agentes duplos. Política ‘pão e circo’ implementada pelos professores para mascarar uma falta de estrutura. Cuidado, estamos sendo vigiados!

Nossos mestres se desdobram e inventam de tudo. Sem a possibilidade de poder falar mal da faculdade (acredito que por medo de demissão), eles disfarçam a falta de computadores para o número de alunos, “façam esse trabalho em dupla”, ou mandam os alunos para outro laboratório, esses perdem parte da aula e do conteúdo. No laboratório de rádio, duas ilhas de edição e só um técnico, ‘trocentos’ estudantes. Formam-se grupos enormes nos trabalhos de classe e “meia hora para cada grupo na ilha de edição”, graças a Deus temos o Diego Oliveira (estuda Jornalismo na minha sala) que também sabe mexer no programa de edição de sonoras e auxilia o pessoal. Mesmo assim, a maioria dos alunos fica ao léu, em grande parte das quatro aulas que têm pela manhã, apenas pequena parte é aproveitada, devido à demanda de alunos para a falta de oferta de aparelhos e técnicos nas disciplinas técnicas. E o pior de tudo, os professores nem podem nos dar explicações, necessitam fingir que a aula corre normalmente e que era para ser assim. Será a falta de liberdade de expressão? Até mesmo no meu curso (Jornalismo)? Até em um curso de comunicação?

Vicente Figueiredo

Troca-Troca

Cansada com a monotonia da rotina, a coordenação do curso de Jornalismo resolveu mudar um pouco: nada melhor que uma troca de professores nas disciplinas para renovar o humor.

A começar, logicamente, com as matérias clássicas: Fábio Messa, que é sinônimo de Teoria da Comunicação, dá lugar à Sílvia Coneglian, que por sua vez é um marco da Metodologia Científica, ou seja, isso já está batido demais. Aí tira a Daniela Pistorello de Realidade Regional em Comunicação, lógico, e a coloca no lugar da professora Sílvia.

Aguardamos as próximas mudanças.
No meio tempo, acho que é o momento de promover um bolão.

Meus palpites para a escalação dos professores semestre que vem:

Antropologia – Lucio Baggio
Estética e Cultura de Massa – Paulo Scarduelli
Técnicas de Reportagem – Rita Malheiros
Planejamento – Regina Zandomênico
Empreendedorismo – Sandro Braga
Mídia Digital e Internet – Billy Culleton
Rádio 1 e 2 – Rogério Mosimann
Fotojornalismo – Ricardo Medeiros
Telejornalismo 1 e 2 - Fernando Evangelista

E você, caro leitor futuro jornalista? Quais sãos seus palpites?
Comenta aí!

Isabel Humenhuk

Nota não é nada, avaliar é tudo

Caros amigos! E como somos caros. Pergunto a vocês: quantas vezes ouvimos em sala de aula que a nota é o que menos importa, em meio a esse longo e penoso processo de “aprendizagem”
chamado faculdade? Particularmente, acho esse papo uma grande demagogia, tal qual aquele do “dinheiro não é tudo”. Não consiga duas notas 7 lá no aluno online, SIA, ou seja lá o que for, e tente convencer a quem compete de que você entendeu o conteúdo e está pronto para ser um excelente profissional!
Mas tudo bem. Partamos do princípio que realmente nota não seja tudo; que seja apenas o cumprimento de uma exigência do “MEC”, como tantas outras. Aliás, cabe aqui uma observação: ou a Estácio segue direitinho a cartilha do Ministério da Educação e Cultura, ou roga em vão, como ninguém, o nome dele.

Retomando... Tendo em vista que a nota, uma avaliação quantitativa, não seja o mais importante, sugiro que abramos mão do “nosso direito” de participarmos da Avaliação Institucional. Não pensem que ao não nos “posicionarmos nesse exemplo de democracia”, estaremos sendo omissos e acomodados. Para quem pensa assim, acredite: marcar tudo “RUIM”, não é nenhuma forma de se colocar.
Para a quase-universidade Estácio de Sá, pouco importa o que escrevemos ou as bolinhas que marcamos naqueles formulários, tanto que retiraram o espaço para os comentários. O que eles querem, e precisam, é atingir uma porcentagem X de participação, aí sim por exigência do MEC, para mostrar ao Ministério que estão fazendo a parte deles de abrir para nós consumidores um
espaço para reclamações. Ou seja, a Avaliação Institucional é só um número, como uma nota. Não é o mais importante. Essa opção pode parecer injusta para aqueles que querem elogiar alguma coisa na Faculdade, mas insisto na proposta de não respondermos a Avaliação. Em outras oportunidades respondemos, e pouca coisa mudou. Nesse caso, nos calarmos seria uma forma de
sermos ouvidos.

Quem não lembra de sermos aglutinados em laboratórios de informática no último dia de avaliação (último por já ter sido adiado pelo menos duas vezes) para respondermos o questionário, congestionando toda a rede da Faculdade e comprometendo as aulas?

Sendo assim, tenho dito.

Guilherme Lira

Inflação na surdina

Como se estrutura um grupo que só passa por mudanças? Como manter em coesão um curso que, de ano em ano, ou ás vezes até de mês em mês, se vê com uma grade horária totalmente nova? Resposta simples: NÃO DÁ. Alunos confusos, professores desnorteados e cada vez menos ensino por mais... LUCRO. O novo horário da primeira fase é mais curto, com 50 minutos a menos de aula por dia, apenas uma matéria por dia, dividida em "três aulas", na realidade uma de duas horas e meia. Portanto, são 250 minutos a menos por semana, o equivalente a TRÊS horas e dez minutos a menos, uma matéria inteira e mais um intervalo.Paulinho Scarduelli, coordenador do curso de Jornalismo, afirmou que a primeira fase não sairia perdendo, já que o calendário deles é diferente. Mas peraí, as aulas não começaram DEPOIS da dos veteranos? Pois é e também acabariam bem depois, teoricamente dia 19 de dezembro. Essa difereça é que compensaria o tempo perdido durante a semana.

Outra dúvida: E como ficaria essa primeira fase quando virassem veteranos e tivessem que se deparar com a famosa ATCO? Simples. Eles não têm. (Mas não era imposição do MEC?) "Ahn? Como é?" Isso mesmo, eles NÃO TÊM. O que quer dizer que a ATCO é exclusiva das atuais quartas, quintas e sextas fases e eles que se virem. E pelo que a ATCo será substituída? Pelo TI, vulgo Trabalho Interdisciplinar. Vocês entenderam? Eu não. E provavelmente nem eles.

Antônio Botticelli